Tipos de vinhos

Tradicionalmente, os vinhos são classificados pela variedade de uvas e pelas regiões de fabricação. No entanto, existem outras classificações mais detalhadas que facilitam o entendimento do apreciador e permitem uma aproximação mais direta e eficaz visando descobrir suas preferências.

Os vinhos são apreciados por características peculiares como taninos, acidez, coloração.  

Os sabores e aromas, também distintos, possuem uma infinidade de variações. De maneira básica, podemos utilizar a classificação:

Tipo de uva + terroir. 

O DNA do vinho

Terroir é o DNA do vinho. Compreende solo, tipo de uva, clima, topografia, tradições culturais e práticas agrícolas.

Então, podemos classificá-los em oito tipos ou estilos:

  1. Vinho tinto encorpado.
  2. Vinho tinto leve.
  3. Vinho rosé.
  4. Vinho branco.
  5. Vinho branco leve e aromáticos.
  6. Vinho verde.
  7. Vinho licoroso ou fortificado.
  8. Espumantes.

Nota: não pretendemos ser exaustivos na definição dos tipos de vinhos nesse artigo.

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Vinhos Tintos

Vinhos tintos encorpados, médios e leves

Seguramente os mais consumidos no mundo e os que possuem a maior quantidade de variedades. 

Vinhos tintos possuem coloração que variam do vermelho claro ao púrpura escuro.

A temperatura ideal de serviço está entre 12 e 18 graus.

Os mais consumidos no mundo são feitos a partir das uvas: 

Vinhos Rosés

Os vinhos rosés têm se destacado, ao longo dos anos, por sua versatilidade e frescor. Eles estão alcançando, cada vez mais notoriedade no mundo vitivinícola. 

As condições climáticas, o terroir e as técnicas de vinificação influenciam profundamente o caráter do vinho. Enólogos famosos e revolucionários como Sacha Lichine, por exemplo, são fundamentais na criação de rosés icônicos que combinam tradição com inovação. 

França, principalmente em Provence e Languedoc-Roussillon; Itália com o Rosato; Estados Unidos com o Zinfandel branco e Espanha com as uvas Tempranillo e Garnacha, são os mais renomados produtores. 

O ideal é servi-lo entre 7° e 10° C 

Vinhos brancos

Vinhos brancos são os mais prestigiados em diferentes regiões vinícolas do mundo. Desde a versatilidade da uva chardonnay até a intensidade aromática dos Rieslings alemães, cada vinho reflete as características únicas de seu terroir e as habilidades dos enólogos que os produzem. 

A Chardonnay é a uva branca mais difundida do mundo. Estima-se que possui aproximadamente 199 mil hectares plantados. A Sauvignon Blanc está em segundo lugar com 110 mil hectares de plantação.

Algumas regiões têm uvas brancas como suas principais uvas, como exemplo podemos citar a Riesling na Alemanha, entre outras.

O ideal é servi-los entre 7 e 13°C.

Vinhos verdes, fortificados, moscatéis.

Portugal lidera a produção mundial de vinhos fortificados. A região do Douro produz o famoso Vinho do Porto, a Região de Setúbal fornece seu conhecido Moscatel, enquanto a Ilha da Madeira ainda produz o Vinho da Madeira. 

Além desses, Portugal produz o Vinho Verde, um vinho de acidez refrescante que equilibra a doçura natural das uvas. As principais uvas utilizadas na produção do vinho verde são: Alvarinho, Loureiro, Trajadura, Avesso e Arinto.

A Espanha fornece o Jerez ou Sherry, vinho que é fortificado após a fermentação. A Hungria entra nesse cenário com seu admirado Tokaji, com uvas propensas à botritização, ou seja, são afetadas pelo fungo Botrytis cinerea, também conhecido como “podridão nobre”. Esse fungo desidrata as uvas, concentrando os açúcares e os sabores. Marsala: Um vinho fortificado da Sicília, na Itália, também é bastante consumido por admiradores desses vinhos. O ideal é servi-los entre 13 e 15°C.

Espumantes

1. Champagne: 

Região de Champagne, França. Produzido pelo método tradicional (Méthode Champenoise), em que a segunda fermentação ocorre na própria garrafa. É feito principalmente com uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier. Conhecido pela acidez vibrante e complexidade de sabor.

2. Cava: 

Espanha (principalmente na região da Catalunha).Também produzido pelo método tradicional, mas com uvas locais como Macabeo, Parellada e Xarel·lo. É um espumante de alta qualidade e excelente custo-benefício, muitas vezes comparado ao Champagne. 

3. Prosecco: 

Região de Vêneto, Itália. Feito principalmente com a uva Glera, usando o método Charmat, em tanques de aço inox onde ocorre a segunda fermentação. 

4. Franciacorta: 

Lombardia, Itália. Produzido pelo método tradicional, como o Champagne, é frequentemente comparado a ele em termos de qualidade. Utiliza uvas como Chardonnay, Pinot Nero e Pinot Bianco.

5. Sekt: 

Alemanha e Áustria. Um espumante alemão, pode ser feito pelo método tradicional ou pelo método Charmat. O sekt de alta qualidade, muitas vezes chamado “Deutscher Sekt”, é feito exclusivamente com uvas cultivadas na Alemanha. 

6. Espumante brasileiro: 

Sul do Brasil. Produzido principalmente com uvas Chardonnay e Pinot Noir, usando tanto o método tradicional quanto o Charmat. O Brasil é conhecido por produzir espumantes frescos, frutados e de excelente qualidade, com destaque para o Vale dos Vinhedos. 

7. Crémant: 

França, fora da região de Champagne. Produzido pelo método tradicional em regiões como Alsácia, Borgonha e Loire. Geralmente é mais acessível que o Champagne. 

8. Lambrusco:

Emília-Romagna, Itália. Um espumante tinto ou rosé, feito principalmente com a uva Lambrusco. Pode ser seco ou doce e é conhecido por ser um vinho jovem, frutado e fácil de beber. 

9. Moscato d’Asti: 

Piemonte, Itália. Um espumante doce, leve e de baixo teor alcoólico, feito com a uva Moscato Bianco pelo método Charmat (segunda fermentação em tanque). É conhecido por seus aromas intensos de frutas e flores.

10. Espumante Rosé: 

França, Itália, Espanha, entre outros. 

A versatilidade e a diversidade dos rosés

Pode ser feito pelo método tradicional ou Charmat, e em diversas regiões. O espumante rosé pode ser elaborado com uvas tintas e brancas. O ideal é servi-los entre 6 e 10°C.


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